quarta-feira, 10 de abril de 2013

A REPÚBLICA VELHA





A REPÚBLICA

  Instituída em 1889, a República prometia ampliar a representação político-eleitoral, reforçar os vínculos federativos e harmonizar os poderes do Estado. Com essas mudanças institucionais e a melhora das condições de vida da população
pretendia-se sepultar o passado escravista e fundar uma sociedade mais democrática e mais justa.
  Pouco mais de cem anos depois, as promessas ainda não se cumpriram – não completamente, pelo menos. Nesse período,
é verdade, a democracia saiu fortalecida de várias crises, mas ainda funciona mais no plano institucional do que no plano concreto. Assolada por enormes desigualdades sociais, pela corrupção nos diversos níveis do poder e por uma odiosa falta de igualdade na aplicação da lei, a população brasileira ainda está longe de exercer plenamente seus direitos de cidadania.
  As transformações e a riqueza geradas pela modernização urbano-industrial do último meio século não foram capazes de resolver os grandes problemas sociais, econômicos e políticos do país. Das carências antigas de educação e saúde à atual onda avassaladora de desemprego, o drama brasileiro continua a atravessar as décadas – drama de um país rico mas muito pouco democrático na distribuição da riqueza gerada.
  Para onde vai o Brasil? É uma pergunta difícil e angustiante. Somente nós, os brasileiros, podemos, juntos, responder a ela.
  A Constituição de 1891 criou uma República Federativa que assegurava a autonomia dos estados e instituída um regime presidencialista baseado na democracia representativa. Essa República de feição liberal, entretanto, tinha um pé no passado.
  As liberdades públicas estavam garantidas por lei, mas o poder político era exercido por oligarquias agrárias que extraiam sua força da degradação da autonomia dos estados e do sistema representativo. A base dessas oligarquias eram os coronéis do exterior.
  Durante quarenta anos, o regime  oligárquico funcionou sob e hegemonia dos cafeicultores de São Paulo e os fazendeiros de gado de Minas Gerais. Foi a época do “café-com-leite” e da “política dos governadores”. No decorrer desse período, entretanto, a República dos coronéis acumulou tensões e contradiçõe

s. A população continuava predominantemente rural mas as cidades cresciam. Com elas cresciam também as classes médias urbanas e o operariado industrial. Dois grupos dinâmicos cujas inquietações já não cabiam no molde estreito e provinciano do regime oligárquico. Da insatisfação sentida por eles surgiriam as grandes lutas operárias e o movimento tenentista. eram os primeiros sinais de que o pacto oligárquico que sustentava a Primeira República chegava ao fim.
A professora supervisora do pibid Graças Almeida trabalhando o texto sobre Republica Velha
Professora Graças trabalhando o slide

BIBLIOGRAFIA :

 BRACK,  PATRÍCIA RAMOS -História das cavernas ao terceiro milênio/ Patrícia
Ramos Brack, Myriam Becho Mota – 2. ed – São Paulo; Moderna 2010.
 

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