segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Trabalhando a História da Paraíba com músicas, filmes e documentários.



MÚSICAS
Paraíba – Luiz Gonzaga

Paraíba é um baião escrito em 1946 por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Foi cantado pela primeira vez em 1950, em Campina Grande, e gravado oficialmente em 1952. Essa letra faz referência a história do retirante nordestino que quando chegava a seca no sertão ia para as grandes metrópoles em busca de melhores condições de trabalho,muita vezes, deixando pra trás mulher e filhos. Assim, as mulheres precisavam trabalhar para manter a família, sendo verdadeiras “mulheres-macho”, suportando as condições da seca e da fome, lutando pela própria sobrevivência e pela sobrevivência dos filhos, chefiando a família enquanto aguardavam a volta de seus maridos.

Quando a lama virou pedra
E Mandacaru secou
Quando a Ribaçã de sede
Bateu asa e voou
Foi aí que eu vim me embora
Carregando a minha dor
Hoje eu mando um abraço
Pra ti pequenina
Paraíba masculina,
Muié macho, sim sinhô
Eita pau pereira
Que em princesa já roncou
Eita Paraíba
Muié macho sim sinhô
Eita pau pereira
Meu bodoque não quebrou
Hoje eu mando
Um abraço pra ti pequenina
Paraíba masculina,
Muié macho, sim sinhô
Quando a lama virou pedra
E Mandacaru secou
Quando arribação de sede
Bateu asa e voou
Foi aí que eu vim me embora
Carregando a minha dor
Hoje eu mando um abraço
Pra ti pequenina
Paraíba masculina,
Muié macho, sim sinhô
Eita, eita
Muié macho sim sinhô
Chico César - Paraíba Meu Amor
  Autor: Chico César
  Álbum: Millennium: Chico César
  Gravadora: UNIVERSAL
  Ano: 2000

Paraíba meu amor
Eu estava de saída
Mas eu vou ficar
Não quero chorar
O choro da despedida
O acaso da minha vida
Um dado não abolirá
Pois seguirás bem dentro de mim
Como um são joão sem fim
Queimando o sertão
E a fogueirinha é lanterna de laser
Ilumina o festejo do meu coração

Paraíba Jóia Rara - Ton Oliveira

Aqui o sol nasce primeiro
E tão desinibido
E a lua exibe um estrelato
Com tanta beleza
Que até o algodão se empolga
E já vem colorido
Exibições inexplicáveis
Da mãe natureza

Aqui até os dinossauros
Fizeram morada
E a gente pode ao som
De jackson pandeirear
Ouvir a voz que na bandeira
Ficou estampada
Dar frutos
Que o tempo e a história
Não vão apagar

Eu sou da paraiba é meu esse lugar
A cara desse povo tem a minha cara
Encanto de beleza que me faz sonhar
Lugar tão lindo assim pra mim é joia rara

Que bom estar no ponto mais oriental
Astrologicamente ser um ariano
Rimar como um augusto tão angelical
Eu sou muito feliz, eu sou paraibano

 

FILMES

Parahyba Mulher Macho
Parahyba Mulher Macho é um filme dramático brasileiro de 1983 da cineasta Tizuka Yamazaki, escrito por ela e José Joffily. Conta uma importante parte da história do Brasil, através da sua personagem principal, Anayde Beiriz, uma poetisa, jornalista e professora revolucionária e libertária do começo do século XIX, conhecida por seu liberalismo sexual, o qual chocava a Paraíba pré-Revolução de 30. Seu amor por João Dantas acaba por forjar a morte de João Pessoa, o então governador do estado da Paraíba, Brasil. Esses acontecimentos serviram de estopim para a mencionada revolução.
DOCUMENTÁRIO

Uma João Pessoa, Duas Cidades

O documentário contrapõe a evolução da região litorânea e as ruínas da João Pessoa que nasceu à beira do rio Sanhauá, evidenciando a dicotomia que busca retratar.
O vídeo trás declarações de vários profissionais em busca de uma luz para o problema do abandono do Centro Histórico Pessoense.

Lançado em Maio de 2006, o documentário de 20 minutos, foi produzido por  Joana D'arc e Eduardo P. Moreira.
"Uma João Pessoa, Duas Cidades" é um documentário que retrata a capital paraibana e suas duas faces. Em uma delas vemos a sua história em ruínas, com casarões antigos que, embora tombados pelo patrimônio histórico, estão à mercê do tempo. Na outra vemos o litoral, região em pleno crescimento.

Propositalmente, este documentário não busca a denúncia, mas apenas o entendimento sobre os porquês de tanto abandono de um lado e tanto investimento de outro, procurando encontrar soluções sólidas e viáveis a fim de preservar este precioso patrimônio pessoense que conta a história de acontecimentos importantes que precisam ter a sua memória resgatada e mantida.

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