MÚSICAS
Paraíba – Luiz Gonzaga
Paraíba é um baião escrito em 1946 por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Foi cantado pela primeira vez em
1950, em Campina
Grande, e gravado
oficialmente em 1952. Essa letra faz referência a história do retirante
nordestino que quando chegava a seca no sertão ia para as grandes metrópoles em
busca de melhores condições de trabalho,muita vezes, deixando pra trás mulher e
filhos. Assim, as mulheres precisavam trabalhar para manter a família, sendo
verdadeiras “mulheres-macho”, suportando as condições da seca e da fome,
lutando pela própria sobrevivência e pela sobrevivência dos filhos, chefiando a
família enquanto aguardavam a volta de seus maridos.
Quando a lama virou pedra
E Mandacaru secou
Quando a Ribaçã de sede
Bateu asa e voou
Foi aí que eu vim me embora
Carregando a minha dor
Hoje eu mando um abraço
Pra ti pequenina
Paraíba masculina,
Muié macho, sim sinhô
Eita pau pereira
Que em princesa já roncou
Eita Paraíba
Muié macho sim sinhô
Eita pau pereira
Meu bodoque não quebrou
Hoje eu mando
Um abraço pra ti pequenina
Paraíba masculina,
Muié macho, sim sinhô
Quando a lama virou pedra
E Mandacaru secou
Quando arribação de sede
Bateu asa e voou
Foi aí que eu vim me embora
Carregando a minha dor
Hoje eu mando um abraço
Pra ti pequenina
Paraíba masculina,
Muié macho, sim sinhô
E Mandacaru secou
Quando a Ribaçã de sede
Bateu asa e voou
Foi aí que eu vim me embora
Carregando a minha dor
Hoje eu mando um abraço
Pra ti pequenina
Paraíba masculina,
Muié macho, sim sinhô
Eita pau pereira
Que em princesa já roncou
Eita Paraíba
Muié macho sim sinhô
Eita pau pereira
Meu bodoque não quebrou
Hoje eu mando
Um abraço pra ti pequenina
Paraíba masculina,
Muié macho, sim sinhô
Quando a lama virou pedra
E Mandacaru secou
Quando arribação de sede
Bateu asa e voou
Foi aí que eu vim me embora
Carregando a minha dor
Hoje eu mando um abraço
Pra ti pequenina
Paraíba masculina,
Muié macho, sim sinhô
Eita, eita
Muié macho sim sinhô
Chico César - Paraíba Meu Amor
Autor:
Chico César
Gravadora:
UNIVERSAL
Ano: 2000
Paraíba meu amor
Eu estava de saída
Mas eu vou ficar
Não quero chorar
O choro da despedida
O acaso da minha vida
Um dado não abolirá
Pois seguirás bem dentro de mim
Como um são joão sem fim
Queimando o sertão
E a fogueirinha é lanterna de laser
Ilumina o festejo do meu coração
Eu estava de saída
Mas eu vou ficar
Não quero chorar
O choro da despedida
O acaso da minha vida
Um dado não abolirá
Pois seguirás bem dentro de mim
Como um são joão sem fim
Queimando o sertão
E a fogueirinha é lanterna de laser
Ilumina o festejo do meu coração
Paraíba Jóia Rara - Ton Oliveira
Aqui o sol nasce primeiroE tão desinibido
E a lua exibe um estrelato
Com tanta beleza
Que até o algodão se empolga
E já vem colorido
Exibições inexplicáveis
Da mãe natureza
Aqui até os dinossauros
Fizeram morada
E a gente pode ao som
De jackson pandeirear
Ouvir a voz que na bandeira
Ficou estampada
Dar frutos
Que o tempo e a história
Não vão apagar
Eu sou da paraiba é meu esse lugar
A cara desse povo tem a minha cara
Encanto de beleza que me faz sonhar
Lugar tão lindo assim pra mim é joia rara
Que bom estar no ponto mais oriental
Astrologicamente ser um ariano
Rimar como um augusto tão angelical
Eu sou muito feliz, eu sou paraibano
Astrologicamente ser um ariano
Rimar como um augusto tão angelical
Eu sou muito feliz, eu sou paraibano
FILMES
Parahyba Mulher Macho
Parahyba Mulher Macho é um filme dramático brasileiro de 1983 da
cineasta Tizuka Yamazaki, escrito por ela e José
Joffily.
Conta uma importante parte da história do Brasil, através da sua personagem principal,
Anayde Beiriz, uma poetisa, jornalista e professora
revolucionária e libertária do começo do século
XIX,
conhecida por seu liberalismo sexual, o qual chocava a Paraíba pré-Revolução de 30. Seu amor por João
Dantas
acaba por forjar a morte de João Pessoa, o então
governador do estado da Paraíba, Brasil. Esses acontecimentos serviram de
estopim para a mencionada revolução.
DOCUMENTÁRIO
Uma João Pessoa, Duas Cidades
O documentário contrapõe a
evolução da região litorânea e as ruínas da João Pessoa que nasceu à beira do
rio Sanhauá, evidenciando a dicotomia que busca retratar.
O vídeo
trás declarações de vários profissionais em busca de uma luz para o problema do
abandono do Centro Histórico Pessoense.
Lançado
em Maio de 2006, o documentário de 20 minutos, foi produzido por Joana
D'arc e Eduardo P. Moreira.
"Uma
João Pessoa, Duas Cidades" é um documentário que retrata a capital
paraibana e suas duas faces. Em uma delas vemos a sua história em ruínas, com
casarões antigos que, embora tombados pelo patrimônio histórico, estão à mercê
do tempo. Na outra vemos o litoral, região em pleno crescimento.
Propositalmente,
este documentário não busca a denúncia, mas apenas o entendimento sobre os
porquês de tanto abandono de um lado e tanto investimento de outro, procurando
encontrar soluções sólidas e viáveis a fim de preservar este precioso
patrimônio pessoense que conta a história de acontecimentos importantes que
precisam ter a sua memória resgatada e mantida.
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